Selegilina
- Max Alves
- 16 de out. de 2023
- 2 min de leitura

Selegilina: Controlando a Doença de Parkinson
Nomes Comerciais:
Jumexil (Chiesi)
Genérico: Assinalado com G
Similar: Deprilan (Biosintética); Elepril (Farmasa)
Princípio Ativo:
Cloridrato de Selegilina
Classificação:
Classe Terapêutica: Antiparkinsoniano; Antidiscinético
Princípio Ativo: Fenetilamina (Derivado); IMAO (Inibidor da Monoamina-Oxidase); Dopaminérgico
Apresentações Disponíveis:
Uso Oral:
Comprimido 5 mg: Jumexil; G
Drágea 10 mg: Jumexil
Para que serve:
A Selegilina é utilizada no tratamento da doença de Parkinson.
Como age:
Ela atua inibindo a monoamina-oxidase B, o que resulta no bloqueio do catabolismo da dopamina. Isso aumenta a quantidade de dopamina disponível, o que é benéfico no tratamento da doença de Parkinson.
Como se usa:
Uso Oral - Doses:
Não ingerir antiácido junto com o produto (se o paciente estiver tomando também levodopa).
Adultos:
O tratamento deve ser iniciado da seguinte forma:
2,5 mg no café da manhã, durante 2 dias.
A dose deve ser aumentada, com mais 2,5 mg no jantar, por mais 2 dias.
A dose de manutenção varia de acordo com as condições do paciente:
Pacientes com dificuldade de movimentação, acinesias e fenômeno de flutuação ON-OFF: 5 mg a cada 12 horas.
Pacientes recebendo levodopa concomitantemente: 5 mg por dia, em dose única (de manhã), ou 2,5 mg a cada 12 horas.
Doses maiores que 10 mg por dia não têm eficácia maior e podem levar a crises hipertensivas se o paciente ingerir alimentos ou bebidas contendo tiramina.
Idosos:
Não documentados problemas específicos relacionados à idade.
Crianças:
Eficácia e segurança não estabelecidas.
Cuidados Especiais:
Risco na Gravidez: Classe C
Amamentação: Não se sabe se a Selegilina é eliminada no leite, portanto, não deve ser usada durante a amamentação.
Não usar o produto em casos de demência profunda, idade superior a 60 anos, outras doenças extrapiramidais, pacientes com movimentos involuntários anormais, psicose grave, reações extrapiramidais induzidas por drogas e úlcera péptica ativa.
É necessário avaliar riscos e benefícios em pacientes com diabetes ou doença hematológica e em casos de insuficiência renal.
Reações mais comuns:
Sistema Nervoso Central: Alucinação, desmaio, dor de cabeça, tontura, sensação de queda iminente, sonhos vívidos, dificuldades de realizar movimentos voluntários.
Gastrointestinal: Boca seca, dor na barriga.
Atenção ao utilizar outros produtos:
A Selegilina pode interagir com vários medicamentos, incluindo meperidina, opioides em geral, antidepressivos tricíclicos, fluvoxamina, nefazodona, paroxetina, sertralina, venlafaxina e fluoxetina. É importante respeitar os intervalos recomendados entre esses medicamentos e a Selegilina.
Outras considerações importantes:
Cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exigem atenção.
Não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Evitar alimentos ricos em tiramina.
A Selegilina pode alterar as necessidades de insulina em pacientes diabéticos.
No início do tratamento, movimentar-se com cuidado devido à possibilidade de tonturas e queda de pressão.
Os efeitos terapêuticos só se fazem sentir após várias semanas de uso.
Medicamentos que Possuem Selegilina em sua Composição:
Deprilan
Elepril
Jumexil
Niar
Parkexin
Selegilina
A Selegilina desempenha um papel crucial no controle dos sintomas da doença de Parkinson, mas deve ser utilizada estritamente de acordo com as orientações médicas para evitar interações medicamentosas e efeitos adversos indesejados. Consulte sempre um profissional de saúde para orientação sobre o uso específico deste medicamento. Acesse nossos cursos:



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