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Selegilina


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Selegilina: Controlando a Doença de Parkinson Nomes Comerciais:

  • Jumexil (Chiesi)

  • Genérico: Assinalado com G

  • Similar: Deprilan (Biosintética); Elepril (Farmasa)

Princípio Ativo:

  • Cloridrato de Selegilina

Classificação:

  • Classe Terapêutica: Antiparkinsoniano; Antidiscinético

  • Princípio Ativo: Fenetilamina (Derivado); IMAO (Inibidor da Monoamina-Oxidase); Dopaminérgico

Apresentações Disponíveis:

  • Uso Oral:

    • Comprimido 5 mg: Jumexil; G

    • Drágea 10 mg: Jumexil


Para que serve:

  • A Selegilina é utilizada no tratamento da doença de Parkinson.

Como age:

  • Ela atua inibindo a monoamina-oxidase B, o que resulta no bloqueio do catabolismo da dopamina. Isso aumenta a quantidade de dopamina disponível, o que é benéfico no tratamento da doença de Parkinson.

Como se usa: Uso Oral - Doses:

  • Não ingerir antiácido junto com o produto (se o paciente estiver tomando também levodopa).

Adultos:

  • O tratamento deve ser iniciado da seguinte forma:

    • 2,5 mg no café da manhã, durante 2 dias.

    • A dose deve ser aumentada, com mais 2,5 mg no jantar, por mais 2 dias.


  • A dose de manutenção varia de acordo com as condições do paciente:

    • Pacientes com dificuldade de movimentação, acinesias e fenômeno de flutuação ON-OFF: 5 mg a cada 12 horas.

    • Pacientes recebendo levodopa concomitantemente: 5 mg por dia, em dose única (de manhã), ou 2,5 mg a cada 12 horas.


  • Doses maiores que 10 mg por dia não têm eficácia maior e podem levar a crises hipertensivas se o paciente ingerir alimentos ou bebidas contendo tiramina.

Idosos:

  • Não documentados problemas específicos relacionados à idade.

Crianças:

  • Eficácia e segurança não estabelecidas.

Cuidados Especiais:

  • Risco na Gravidez: Classe C

  • Amamentação: Não se sabe se a Selegilina é eliminada no leite, portanto, não deve ser usada durante a amamentação.

  • Não usar o produto em casos de demência profunda, idade superior a 60 anos, outras doenças extrapiramidais, pacientes com movimentos involuntários anormais, psicose grave, reações extrapiramidais induzidas por drogas e úlcera péptica ativa.

  • É necessário avaliar riscos e benefícios em pacientes com diabetes ou doença hematológica e em casos de insuficiência renal.

Reações mais comuns:

  • Sistema Nervoso Central: Alucinação, desmaio, dor de cabeça, tontura, sensação de queda iminente, sonhos vívidos, dificuldades de realizar movimentos voluntários.

  • Gastrointestinal: Boca seca, dor na barriga.

Atenção ao utilizar outros produtos:

  • A Selegilina pode interagir com vários medicamentos, incluindo meperidina, opioides em geral, antidepressivos tricíclicos, fluvoxamina, nefazodona, paroxetina, sertralina, venlafaxina e fluoxetina. É importante respeitar os intervalos recomendados entre esses medicamentos e a Selegilina.

Outras considerações importantes:

  • Cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exigem atenção.

  • Não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento.

  • Evitar alimentos ricos em tiramina.

  • A Selegilina pode alterar as necessidades de insulina em pacientes diabéticos.

  • No início do tratamento, movimentar-se com cuidado devido à possibilidade de tonturas e queda de pressão.

  • Os efeitos terapêuticos só se fazem sentir após várias semanas de uso.

Medicamentos que Possuem Selegilina em sua Composição:

  • Deprilan

  • Elepril

  • Jumexil

  • Niar

  • Parkexin

  • Selegilina

A Selegilina desempenha um papel crucial no controle dos sintomas da doença de Parkinson, mas deve ser utilizada estritamente de acordo com as orientações médicas para evitar interações medicamentosas e efeitos adversos indesejados. Consulte sempre um profissional de saúde para orientação sobre o uso específico deste medicamento. Acesse nossos cursos:


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