Pindolol
- Max Alves
- 9 de out. de 2023
- 2 min de leitura

Nomes Comerciais:
Referência: Visken (Novartis)
Genérico: Não
Nome Genérico:
Pindolol
Classe Terapêutica e Princípio Ativo:
Classe Terapêutica: Anti-hipertensivo, Antianginoso
Princípio Ativo: Pindolol (betabloqueador não seletivo; bloqueador beta-adrenérgico não seletivo)
Indicações:
Pindolol é indicado para o tratamento da angina do peito crônica (angina de esforço) e para o controle da hipertensão arterial.
Mecanismo de Ação:
O Pindolol atua bloqueando os efeitos estimulantes dos neurotransmissores simpáticos, competindo pela ligação nos receptores beta. Ele é classificado como um bloqueador beta-adrenérgico não seletivo, bloqueando os receptores B1 e B2. Isso resulta na diminuição da frequência cardíaca, da pressão arterial e na redução da demanda de oxigênio pelo miocárdio. O Pindolol também possui atividade simpaticomimética intrínseca.
Posologia para Uso Oral:
Adultos:
Hipertensão: Iniciar com 5 mg, 2 vezes por dia. Se necessário, aumentar a dose em 10 mg por dia com intervalos de 2 a 3 semanas até um máximo de 60 mg por dia. Após atingir a dose de manutenção, pode ser administrada em dose única diária.
Angina: 5 mg, 3 vezes por dia. Se necessário, aumentar a dose com intervalos de 1 a 2 semanas até um máximo de 40 mg por dia.
As doses devem ser tomadas sempre à mesma hora do dia.
Cuidados Especiais:
Risco na Gravidez:
Classe B
Amamentação:
Deve ser evitado, pois o Pindolol é eliminado no leite materno.
Não Usar o Produto em Casos de:
Bloqueio atrioventricular de 2° ou 3° grau.
Bradicardia sinusal (frequência cardíaca menor do que 45 batimentos por minuto).
Choque cardiogênico.
Insuficiência cardíaca.
No infarto do miocárdio se houver hipotensão.
Avaliar Riscos x Benefícios em Casos de:
Depressão mental.
Diabetes mellitus (pode mascarar a taquicardia nos casos de hipoglicemia).
Diminuição da função do fígado ou renal.
Feocromocitoma (risco de hipertensão).
Hipertireoidismo (pode mascarar a taquicardia).
História de alergia, asma brônquica, enfisema ou bronquite não alérgica (pode haver estreitamento dos brônquios).
Insuficiência cardíaca congestiva (risco de depressão da contratilidade miocárdica).
Miastenia grave (pode agravar).
Psoríase (pode agravar).
Síndrome de Raynaud (pode agravar).
Reações que Podem Ocorrer (sem Incidência Definida):
Cardiovascular: Inchaço.
Dermatológico: Coceira; sensação anormal de queimação, formigamento ou agulhadas ao toque.
Gastrintestinal: Desconforto na barriga; náusea.
Respiratório: Dor no peito; dificuldade de respirar.
Musculoesquelético: Dor muscular; dor nas juntas; cãibras.
Sistema Nervoso Central: Nervosismo; fraqueza; insônia; tontura; fadiga; sonhos estranhos ou aumento dos sonhos.
Atenção com Outros Produtos:
O Pindolol pode interagir com diversos outros medicamentos, aumentando ou diminuindo sua ação. É importante informar ao médico sobre todos os medicamentos em uso.
Outras Considerações Importantes:
Deve-se controlar regularmente a pressão arterial e a frequência cardíaca.
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
Cuidado ao dirigir ou executar tarefas que exijam atenção, especialmente no início do tratamento.
Não suspender o medicamento abruptamente, pois pode ser necessária a retirada gradual.
É importante seguir as orientações do médico quanto ao exercício físico.
Pode mascarar sinais de queda de glicose em diabéticos.
Consultar um médico ao primeiro sinal ou sintoma de insuficiência cardíaca iminente.
Medicamentos com Pindolol em Sua Composição:
Visken (Novartis)
Este post é apenas informativo e não substitui a consulta a um profissional de saúde. Acesse nossos cursos:



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