
Dor na garganta…
- Max Alves
- 7 de set.
- 1 min de leitura
Você levou seu filho à UPA por dor de garganta intensa, febre e dificuldade para engolir. Foi prescrito tratamento sintomático, mas após alguns dias não houve melhora, evoluindo com piora da dor, febre persistente e aspecto das amígdalas conforme a imagem (hiperemia intensa e placas esbranquiçadas múltiplas).
Qual o diagnóstico mais provável e a conduta inicial correta?
A) Amigdalite viral (Adenovírus) – apenas sintomáticos
B) Amigdalite estreptocócica (Streptococcus pyogenes) – iniciar antibiótico betalactâmico
C) Mononucleose infecciosa (Epstein-Barr vírus) – indicar antibiótico + corticoide
D) Difteria – iniciar soro antidiftérico imediatamente
Comentário:
O quadro clínico mostra amigdalite exsudativa com febre, odinofagia importante e placas brancas, achados típicos de amigdalite bacteriana por Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes).
Alternativa A (Viral): amigdalites virais geralmente cursam com sintomas respiratórios associados (coriza, tosse, conjuntivite), o que não é descrito.
Alternativa C (Mononucleose): também pode cursar com exsudato, mas costuma apresentar linfadenopatia difusa, hepatoesplenomegalia e, se usado amoxicilina, surgem exantemas.
Alternativa D (Difteria): cursa com pseudomembrana aderente acinzentada, sangrante à tentativa de remoção — diferente do exsudato aqui.
O diagnóstico mais provável é amigdalite estreptocócica. O tratamento de escolha é antibiótico betalactâmico (penicilina benzatina em dose única ou amoxicilina por 10 dias), visando evitar complicações como febre reumática.
Resposta correta: B) Amigdalite estreptocócica (Streptococcus pyogenes) – iniciar antibiótico betalactâmico.

Comentários